sábado, 28 de maio de 2011

Assassinato de Nasme Taha continua sem respostas

Após mais de seis meses do crime, o Inquérito para apurar a autoria do assassinato do empresário uruguaianense Nasme Taha continua sem conclusão. O crime que chocou Uruguaiana aconteceu no mês de novembro de 2010, no centro da cidade. Na tarde do dia 7, o namorado da filha de Nasme apresentou-se na Delegacia de Polícia dizendo-se assassino do pretenso sogro, executado com seis tiros enquanto dormia. Alegou ter agido em legítima defesa da namorada que contou a ele ter acabado de ser violentada pelo pai.
A família de Nasme tem procurado incessantemente a Polícia em busca de respostas, mas o delegado Ramonilson Bezerra, informa apenas que os resultados apontados pela Pericia não foram conclusivos, e que novos indícios de autoria ainda estão sob investigação policial. Enquanto isso, a família amarga a perda, repleta de dúvidas sobre o crime, se houve ou não culpa, e não tem sequer a certeza de que um dia venha a ser feita Justiça.
Desde que chegou a Uruguaiana, o delegado Bezerra concluiu poucos Inquéritos que foram instaurados na Delegacia que comanda e senta-se sobre o Inquérito de Nasme Taha sem sequer esclarecer o possível estupro da filha, motivo alegado pelo assassino para executar o “sogro”. Procurado por nossa reportagem, ele nega-se a prestar qualquer informação sobre o Inquérito, alegando serem os fatos só de interesse da família, sobrepujando o interesse público legítimo e legal ante o assassinato de qualquer cidadão.
O Delegado não fala com a Imprensa, mas se dispôs a aparecer na mídia quando trabalhou na identificação do assassino de um professor, capturado pelo delegado Jader Duarte, em investigação na qual recebeu colaboração de outros cinco Delegados da cidade. Bezerra ainda não convenceu a sociedade de sua capacidade de chefiar uma Delegacia de Polícia, consolidando-se, a cada dia, como o mais ineficiente Delegado de Polícia de Uruguaiana das últimas décadas.

Jair Rodrigues anuncia casamento

Depois do príncipe da Inglaterra casar-se, agora chegou à vez do “Rei Jaja” trocar alianças. Ontem, Jair Rodrigues anunciou que seu coração, enfim, foi fisgado. A princesa do Carnaval do RS 2009, Alessadra Dornelles, será sua esposa já a partir do mês de julho. A festa de casamento já está sendo organizada e o noivo promete a presença de celebridades globais no evento, além de rainhas das principais baterias do Rio. A lua de mel será em London.

Execuções Fiscais de Felice representam 40% dos processos judiciais

A Ordem dos Advogados do Brasil/Subseção Uruguaiana deu inicio nesta semana, a Campanha contra a Morosidade do Poder Judiciário. O presidente Roberto Duro Gick alerta a comunidade que a Justiça Estadual encontra-se em grave situação, prejudicando os advogados e principalmente, os jurisdicionados. Segundo Gick, atualmente tramitam no Foro de Uruguaiana, mais de 52 mil processos, em três varas cíveis, duas criminais, um juizado da infância e juventude e um juizado especial cível. Destes 52 mil processos, pelo menos 20 mil são processos fiscais oriundos da Prefeitura Municipal. Apenas quatro magistrados atuam em Uruguaiana atualmente, o que deixa a situação ainda mais grave. Existem casos, por exemplo, em que pessoas permanecem presas mesmo após a pena já ter sido cumprida, devido a morosidade judiciária. “De nada adianta termos um prédio novo na tão sonhada Esplanada do Judiciário, com uma prestação jurisdicional inoperante, deficiente, ineficaz e tardia”, diz o presidente da Ordem.
Além do acúmulo de processos, a situação se agrava na medida em que se constata a falta de pessoal para trabalhar. O quadro de funcionários é o mesmo da década de 80. “Faltam escrivães, oficiais ajudantes, oficiais escreventes e oficiais da justiça”.
A Campanha, segundo Gick, busca exigir do Tribunal de Justiça do RS, um mínimo necessário de estrutura material e humana, a se ensejar o funcionamento da máquina judiciária.
A diretora do Fórum, juíza Ana Beatriz Rossito, foi procurada mas não pode atender nossa reportagem.

Vitórias e fracassos da Califórnia serão discutidos em audiência

Na próxima quarta-feira, 1º de junho, haverá audiência pública com o tema "40 anos da Califórnia da Canção Nativa do RS". A audiência foi proposta pela vereadora Josefina Soares e terá inicio às 19h. Na oportunidade, serão debatidos assuntos referentes a realização deste evento de tamanha importância cultural, e que de certa forma, acabou sendo esquecido pelas autoridades municipais, e retirado da lista de prioridades. A Califórnia do ano passado, em razão da falta de apoio, foi mais uma vez cancelada e no ano que atinge quatro décadas de existência, reserva-se ao 36º evento realizado.

No “peitaço”, Felice tenta expulsar Corsan de Uruguaiana, mas ainda não consegue

Representantes da Corsan e da empresa Foz do Brasil, sentaram ontem para discutir a transferência das atividades, que até o momento, não saiu do papel. Segundo o gerente da Corsan, Francisco Fialho, a empresa foi notificada pela Prefeitura Municipal, tendo até ontem para entregar suas dependências à Foz do Brasil. No entanto, documento encaminhado também no dia de ontem ao Prefeito municipal pelo Tribunal de Contas do RS, diz que as decisões proferidas nos processos 008945-0200/10-0 e 08946-02.00/10-2, Recurso de Inspeção Especial nº 002372-02.00/10-4, permanecem pendentes de cumprimento, tendo em conta que a documentação protocolada no inicio deste mês ainda não foi apreciada pela Corte. Com isso, a licitação que deu a Foz do Brasil o direito de operar em Uruguaiana, continua sendo ilegal.
Diz no documento encaminhado ao Prefeito que o eventual descumprimento de decisão implicará em responsabilização do gestor municipal.
Na última quinta-feira, Sanchotene Felice, representando o municípioi, e o diretor-presidente da empresa Foz do Brasil, Fernando dos Santos Reis, assinaram contrato de Concessão dos Serviços de Água e Esgoto no município. No ato, a Prefeitura Municipal recebeu a primeira parcela da taxa de outorga. A segunda parcela será paga em janeiro de 2012. Fialho finaliza dizendo que enquanto os tramites não forem legais, a Corsan não entregará as suas dependências e instalações a ninguém, continuando a prestar os serviços de abastecimento que até hoje presta aos municipes.