segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Greve pelo piso nacional - Professores participam de assembléia na sexta-feira

Professores de Uruguaiana, liderados pela professora Gonçalina Alves, presidente do Cpers/Sindicato, participam no dia 18 de novembro, em Porto Alegre, de Assembléia Geral para definir a realização de greve. Os professores lutam pela implantação do piso nacional do magistério.
A luta pelo piso não é apenas dos professores da rede estadual - os da rede municipal aguardam que Felice cumpra o que diz a lei, e adote o piso nacional.

Quem será o indicado por Felice à sua sucessão: General Leal, Rafael Alves ou Rogério de Moraes?

Dê seu palpite! Sugira novos nomes.

O dia em que o imperador caiu

A história se repete...

Amanhã, 15 de novembro de 2011, comemoramos os 122 anos da Proclamação da República Brasileira, evento que na História do Brasil, instaurou o regime republicano no país, derrubando a Monarquia. A Proclamação ocorreu em 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do Exército Brasileiro, liderados pelo comandante Marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado e depôs o imperador D. Pedro II. Institui-se então, a República, sendo nessa data que o jurista Rui Barbosa assinou o primeiro decreto do novo regime, instituindo um governo provisório. Faziam parte do governo provisório, organizado na noite de 15 de novembro, o Marechal Deodoro da Fonseca como presidente e, como ministros, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales entre outros.

Crise da Monarquia e a derrubada de Dom Pedro
A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:
- Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;
- Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
- A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico.
Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.

A Proclamação da República
No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório. Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.

A história se repete. Se você lembrou de alguém, comente conosco.