quinta-feira, 23 de março de 2017

Partido Novo é apresentado a Uruguaiana

Nesta terça-feira, 21/3, o presidente estadual do Partido Novo, Carlos Alberto Fiterman Molinari, esteve em Uruguaiana, em uma ação de apresentação da sigla, visando conquistar novos filiados. Conforme ele, atualmente há cerca de 15 filiados no município e um grupo de cerca de 30 apoiadores. O evento ocorreu no Sesc, na esquina das ruas Santana e Flores da Cunha, a partir das 19h30min.
Durante a tarde, Molinari fez uma visita ao Jornal CIDADE, e falou com exclusividade sobre a ideologia do partido e os objetivos para as eleições de 2018.
O Partido Novo (Novo) é um partido político de direita ideologicamente alinhado ao liberalismo, tendo sido fundado por pessoas sem carreira política. “Em 2011, cerca de 180 pessoas de São Paulo e Rio de Janeiro se reuniram com o objetivo de buscar uma forma de auxiliar o país em suas principais dificuldades. A primeira ideia foi a criação de uma ong, no entanto, se percebeu que somente através da política seria possível”, explica Molinari. O partido teve seu registro deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 15 de setembro de 2015 e tem o número 30 como número eleitoral.
Financiamento
O Presidente explicou que o Partido é mantido por seus filiados e não recebe nenhum tipo de verba pública. “A estrutura do Novo é custeada totalmente por filiados, de forma voluntária. Por força de lei, não podemos deixar de receber as verbas do Fundo Partidário, que é dividida entre todos os partidos. Se simplesmente nos recusarmos a receber, o valor é dividido entre os demais partidos, o que consideramos imoral. Por essa razão, mensalmente é realizada uma prestação de contas aos filiados, onde comprovamos que os valores que cabem ao Novo nesta divisão não são utilizados”, explica. Conforme ele, o Partido busca uma forma de não deixar os recursos parados, sem utilizá-los em benefício próprio. “Uma das ideias é utilizar essa verba em uma campanha contra o próprio Fundo Partidário. Somos o único partido que defende a extinção do Fundo, pois, consideramos que partidos políticos devem ser mantidos por seus filiados, e não pelo pagador de impostos, através do Fundo. Com o fim do Fundo Partidário, certamente uma boa parcela de partidos também chegará ao fim”, completa.
Através de seu estatuto, o Novo também tem posicionamento único em relação a outros temas, como a profissão de político. “Somos contra ser político por profissão. Por isso, nosso estatuto permite somente uma reeleição. Entendemos que em dois mandatos, o político é capaz de dar sua contribuição naquela esfera. Depois, ele pode sair da política ou disputar outro cargo”, diz. Também não é permitido que membros do diretório do Partido sejam candidatos. “O Diretório tem entre suas funções a de fiscalizar os eleitos pela sigla. Como vamos fiscalizar a nós mesmos? Por isso, nós gestores não concorremos”.
Processo seletivo
Para concorrer, aliás, o filiado passa por um processo seletivo. “Tivemos nossa primeira eleição em 2016, em cinco capitais. Elegemos um vereador em Porto Alegre, outro no Rio de Janeiro, um em São Paulo e outro em Belo Horizonte. Em Curitiba concorremos, mas não alcançamos a Câmara. Para escolha destes candidatos, foi feito um processo seletivo, com mais de uma fase, e que incluiu prova objetiva e entrevista”, conta. O objetivo, segundo Molinari, é colocar à disposição da população nomes qualificados e alinhados com as ideias do Partido. “Não queremos um político forte, queremos um partido forte. Queremos que o Novo seja reconhecido e que o eleitor saiba que, ao votar em um candidato do Novo, sabe perfeitamente em quem está votando, saiba os ideais daquele candidato”, comenta.
Conforme Molinari, atualmente há um processo seletivo aberto, que busca candidatos a deputado federal e a senador da República. “Temos como meta para 2018, chegarmos a Brasília, então estamos abrindo mão das bancadas estaduais, em busca de formar uma boa bancada federal. Também já foi decidido pelo Partido que teremos um candidato a Presidência. Esse candidato ainda não está definido e há cinco nomes sendo avaliados”, adianta.
Os valores do Partido, como a proibição da contribuição partidária diferenciada entre filiados e candidatos eleitos ou detentores de cargos de confiança, responsabilidade com dinheiro público, necessidade de ficha limpa para filiação e o indivíduo como único gerador de riqueza, estão disponíveis na íntegra, no site do Partido (www.novo.org.br), onde também é possível fazer a filiação ou inscrever-se no processo seletivo para candidatos.
Gabriela Barcellos

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