sábado, 6 de maio de 2017

Homem morre em acidente na Flores da Cunha



Uma colisão, na noite de quarta-feira, 3/5, por volta de 20h15min resultou na morte de um empresário. O acidente envolveu uma viatura da Brigada Militar e um veículo VW Gol. O motorista do Gol, Eduardo Scholdz Jacques, que estava completando 53 anos de idade naquele dia, morreu instantaneamente. Os policiais militares que estavam na viatura também ficaram feridos, foram encaminhados ao Pronto Socorro Municipal e liberados pouco depois.
No momento do acidente, a viatura prefixo 9478 e  placas IKY-4630, dirigida pelo policial André Luiz Dorneles, trafegava pela Rua Flores da Cunha em alta velocidade e com o “giroflash” acionado, pois deslocava-se em apoio a outra equipe da BM, que atendia uma ocorrência no conjunto habitacional Salvador Faraco. O Gol dirigido por Jacques cortou a via pela Rua General Hipólito.
Com o choque, na lateral esquerda, o automóvel foi arremessado sobre um poste na esquina das referidas vias, resultando na morte do motorista. O corpo de Eduardo ficou estendido no interior do veículo, com o tórax no porta-malas.
A resistência
A patrulha se dirigia ao loteamento Salvador Faraco onde outros policiais enfrentavam resistência à prisão e desordem generalizada. Após uma abordagem a quatro usuários de entorpecentes, o pai de um, Emerson Peres de Souza, desferiu um soco em um dos policiais, sendo preso imediatamente.
Enquanto os usuários fugiam, Emerson resistia a prisão e conclamava os populares ao enfrentamento com a polícia. Incitada pelo marido, a esposa Maria Cristina Neris, deu continuidade a agressão aos policiais, no que foi seguida por outros populares. Instalada a desordem, disparos de arma de fogo por um dos PM colocou os valentes em disparada, mas Maria Neris também foi presa e conduzida à Delegacia onde, por determinação do delegado plantonista Enio Tassi, foi registrada ocorrência simples por desobediência, resistência a prisão, lesão corporal e dano qualificado ao patrimônio público.
A desmoralização
Enquanto o policial agredido era suturado no Pronto Socorro e recebia 8 pontos cirúrgicos, os delinquentes retornavam ao “doce lar” e ao cotidiano da vida em conflito com a Lei, desmoralizando o Estado, que já não garante segurança ao cidadão, tampouco aos próprios policiais.

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