sábado, 3 de junho de 2017

Família acusa Santa Casa de negligência


Assim como tantos outros casos já relatados, mais uma vez, uma família acusa o Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana de negligência. Isso porque, conforme Maria Clara Lopes de Souza, a instituição não estaria oferecendo estrutura adequada ao tratamento do neto.
Internado há dez dias na UTI Pediátrica da Santa Casa, o neto – Murilo Joaquim – sofre diariamente com convulsões. Segundo a avó, exames já foram realizados e estes apontam a necessidade de transferência de hospital. No entanto, ao conversar com o neurologista que está tratando do caso – para solicitar a medida – o profissional comentou que somente um pediatra poderia realizar a ação. Já o pediatra disse que o aval teria que ser dado pelo neurologista. “Fui falar com o neuro ele me mandou para outro médico, um pediatra. Quando fui falar com o pediatra, ele me disse que só o neuro poderia assinar a transferência do meu neto. O caso dele é gravíssimo, precisamos de uma resposta”, disse.
Joaquim que tem um ano e um mês de vida nasceu com falta de oxigenação no cérebro. De acordo com Maria, na semana passada o neto começou a ter fortes convulsões, foi quando a família o levou para a Santa Casa. “Levamos ele para lá. Não se acordou mais. Na quinta-feira, que ele abriu os olhinhos”, frisou. Ainda conforme ela, somente depois de reclamar em uma rádio local que os exames no neto não teriam sido feitos, que os mesmos foram realizados. “Só depois disso que resolveram. Não podemos reclamar do trabalho dos enfermeiros e pediatra. Só queremos que o neuro assine a transferência do meu neto. A estrutura daqui não é adequada para ele. Ele precisa de uma UTI que tenha um médico especializado no caso e aqui não tem”, frisou.
De acordo com a assessoria de imprensa da instituição filantrópica, o procedimento padrão para esses casos é feito da seguinte maneira: primeiramente a equipe médica responsável analisa a situação do paciente e vê a real necessidade de transferência. Caso haja essa necessidade, a Central de Leitos do Estado é informada e é realizada uma varredura pelos hospitais referências em determinado quadro. Sobre este caso específico – de Joaquim – a assessoria informou que o menino está sendo tratado e monitorado pela equipe médica. Como não há definição sobre o caso, - haja visto que bebê está com pneumonia e encontra-se debilitado -, o corpo médico aguardará para ver a real situação diante do tratamento que está sendo realizado.
Karine Ruviaro

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